BENJAMIN MARAUDER 5.5 - By Artilheiro
Posted: Sat Aug 14, 2010 3:02 pm
Depois de quase quatro meses do recebimento da Marauder 5.5, e após a realização de muitos testes e ajustes. Acho que consegui reunir uma quantidade de dados e informações para este Review.
CARACTERÍSTICAS.
A Benjamin Marauder foi desenvolvida pela Crosman que a equipou com recursos de regulagens, disponíveis apenas em armas de padrão Top. Ela é dotada de um cano Crosman, raiado com choked (ídem BSA Super Tem) e no caso específico da minha, ao retirar o o’ring interno do suporte, ele ficou “flutuante”, o que proporcionou ganho considerável na sua precisão. Ou seja, o que já era bom, ficou melhor ainda. Além disso, ele é Bull Barell, o que garante um disparo bem silencioso. A Marauder trabalha com pressões que variam de 1700PSI(120BAR) a 3000PSI(206BAR). Em razão deste recurso, ela tanto utiliza o PCP como o CO2. Ela pode ser carregada com o uso de uma bomba de mão como por um cilindro de alta pressão. Este recurso, facilita muito a sua maneabilidade, principalmente para aqueles que a utilizam na prática do tiro ao ar livre.
DADOS do FABRICANTE.
Som: cerca de 85dB.(considerado, baixo-médio).
Comprimento do cano: 508mm.
Comprimento total: 1092mm.
Capacidade do magazine(carregador): 10 tiros.
Cano: raiado com choked(“afunilamento” antes da coroa).
Sistema de mira aberta: indisponível.
Sistema de mira ótica: trilho (dovetail) de 11mm.
Peso: 3,4kg. (sem luneta)
Gatilho: ajustável de 2 estágios.
Peso do gatilho: aprox. 680gr.
Soleira: original, ventilada. A minha está com uma ajustável.
Propulsão: PCP(Pre-Charged Pneumatic) ou CO2
Segurança: Manual (alavanca à frente do gatilho)
Configuração: Rifle.
Desmontando a Marauder.
Conjunto válvula/suporte do manômetro.
Válvula.
Parte traseira da válvula.
“pilotinho” da válvula.
Interior da válvula.
Mola do “pilotinho”
Base do Manômetro.
Suporte do manômetro(int. cilindro) e manômetro.
Manômetro- conjunto montado no tubo de pressão.
Vista interna do martelo.
Colocação do martelo no tubo de pressão.
Transferport.
Transferport instaldo no tubo de pressão.
Instalação da culatra (Breech) no tubo de pressão.
Ponteira de alinhamento do cano no Bull Barell.
Desmontagem do conector de carregamento.
GATILHO.
O mecanismo como pode-se ver nas fotos, é totalmente metálico. Possui vários ajustes tais como:
Regulagem do peso do conjunto do gatilho(A),
Regulagem do 1º estágio(B)
Regulagem do 2º estágio(C).
Posição do gatilho(mais avançado ou mais recuado) (D).
Como se não bastassem todos estes ajustes, para deixar o gatilho no padrão “cabelinho”, eu retirei a mola conforme mostram as fotos abaixo. A retirada desta mola do gatilho, reduziu o seu peso em mais de 40%.
MAGAZINE
Como tudo na Marauder prima pela simplicidade, o mecanismo do magazine não foge a regra. Nada de alavancas nem travinhas. Uma mola central,em seu interior(vide foto) é responsável pelo movimento de municiamento. Ou seja, puxou o ferrolho para traz ele automaticamente já posiciona o chumbo na culatra do cano. Empurra-se o ferrolho à frente e pronto. Está carregado. Para municiá-lo, basta deslizar o display de acrílico, que é numerado de 1 a 10 no sentido horário, até que ele trave. Coloca-se o primeiro chumbo e inicia-se o movimento deslizante no sentido anti-horário colocando um chumbo em cada posição. Ao chegar no ponto inicial, é só travar(ouve-se um click) e está pronto para ser inserido na culatra pelo lado direito. Aliás, para quem é destro, é uma mão na roda. Um detalhe, ao se puxar o ferrolho após o 10 tiro, o magazine faz com que o ferrolho fique travado indicando a necessidade de sua troca por outro. Este outro ao ser colocado, basta empurrar o ferrolho à frente que a arma está carregada.
BULL BARELL.
Este é mais um dos pontos altos da Marauder. O sistema composto por quatro câmaras, funciona tão bem que as vezes só se ouve o som metálico do martelo batendo no piloto da válvula de disparo. Teste efetuado pelo Paul Capello obteve um valor pouco maior que 85dB. O mesmo teste efetuado na S410 XTRAC-FAC alcançou 101,2dB.
CORONHA.
Feita de Faia(um tipo de madeira de Lei), é uma peça muito bem acabada. Leve, possui enpunhadura ambidestra, o que facilia a vida de destros e canhotos. Na minha, retirei a soleira ventilada e coloquei uma ajustável. Resultado, a empunhadura da arma tornou-se muito mais firme e confortável. A fixação da parte mecênica nela, é feita por um único parafuso o que facilita a desmontagem para manutenção.
AJUSTANDO A PRESSÃO DE CARREGAMENTO.
A Marauder foi projetada para trabalhar numa faixa de carregamento que vai de 1700 a 3000PSI. Isto é feito, ajustando-se a pressão da mola do martelo(hammer spring) e o curso do martelo, através de um parafuso central. O acesso tanto à mola quanto ao parafuso, é feito, introduzindo-se uma chave Allen de ¼ (para a mola) e 1/8 (para o parafuso) por um orifício rosqueado no final do tubo de pressão. Na minha arma, por motivos estéticos, aproveitei a rosca e coloquei um parafuso neste orifício. Um dos segredos da Marauder é encontrar o ponto de equilíbrio destes ajustes. Dele, vão depender o consumo de ar por tiro e a velocidade.
AJUSTE "FINO" DA VELOCIDADE.
Este ajuste, é feito de uma forma precisa para que você possa obter a velocidade que você deseja, dentro dos limites de capacidade da arma. Para isto, é necessário retirar a parte mecânica da arma da coronha. Ele é feito por um parafuso de ação, localizado no corpo da válvula. Quanto mais fechado(sentido horário) menos ar passa pelo Transferport. Conseqüentemente, menos ar passa para o cano, e a velocidade diminui. Girando-o no sentido anti-horário, o fluxo de ar aumenta e a velocidade também. Este ajuste, como todos os demais na Marauder, é muito sensível. Basta dizer, que ¼ de volta faz uma diferença considerável no valor da velocidade. Para ter acesso a este parafuso, é necessário inserir uma chave Allen 3/16, retirar um outro parafuso que funciona de trava(foto 1). Feito isto, e com a mesma chave, dá-se início ao ajuste propriamente dito(foto 2). A partir deste ponto, é que você perceberá que a velocidade ficará quase que constante.
_foto1______________________________foto 2
É possível fazer um furo na coronha de modo que esta regulagem, possa ser feita sem a necessidade de se retirá-la. É uma um recurso, contudo, de gosto duvidoso.
Outra forma de se alterar a Vo, não só da Mrod como de qualquer outra PCP, é trocando o Transferport por outro de diâmetro interno menor. Este alías, será um dos próximos ajustes que pretendo fazer. Minha intenção é deixá-la com uma velocidade em torno de 270 a 275m/s com munição de pouco mais de 15gr e numa pressão de saída do transferport de 1600PSI(110BAR).
AGRUPAMENTOS
Todos os testes foram feitos, carregando-se a Mrod com 2600PSI(180BAR) de pressão inicial. Foram feitos agrupamentos à distâncias de 18, 23, 28 e 33m. Ou sejam, as mesmas distâncias para provas de silhueta metálica 1/5, disputadas aqui no Rio. Como na prova existem 5(cinco) silhuetas por distância, foram feitos 5 tiros por tipo de chumbo em cada uma das distâncias. (5x18, 5x23, 5x28, 5x33). Para cada distância, foi registrada a pressão inicial. Este método, proporcionou uma visão do desempenho de cada tipo de chumbo, em relação às distâncias. Ou seja, para uma determinada distância, foi possível detectar o chumbo que melhor agrupa. Depois de testar diversos tipos e marcas de chumbo, os que apresentaram os melhores resultados foram:
Crosman Premier “Domed”
Crosman Premier “Hollow Point
Barracuda Match Extra Heavy
JSB Match Exact RS
Portanto, com os dados acima, podemos concluir que na minha Mrod, para 18m o melhor chumbo foi o Brracuda, para 23m o CP“Domed”, para 28m e 33m o CP Hollow Point.
VELOCIDADE
Com os chumbos acima, foram feitos testes de velocidade (Vo), que apresentaram os seguintes valores:
Bem, num primeiro momento, estes são os resultados que eu queria passar para vocês. A Marauder como dito anteriormente, é uma arma que oferece uma gama muito grande de ajustes. Por isso, à medida que eu for fazendo novos ajustes, atualizarei este review. Semana passada, recebi o cano LW de 24’ que vou colocar nela (uma obra de arte). É claro que isto vai implicar num aumento do comprimento do Bull Barrel já que seu cano original tem pouco mais de 20’, e conseqüentemente, o deslocamento de seu centro de gravidade mais para a frente da arma. Já estou trabalhando também num novo Transferpor. Minha intenção, é aumentar a Vo e diminuir o consumo de ar. Minha meta é atingir uma Vo em torno de 280m/s a 1600PSI(110BAR) com munição de 15,9gr.
CARACTERÍSTICAS.
A Benjamin Marauder foi desenvolvida pela Crosman que a equipou com recursos de regulagens, disponíveis apenas em armas de padrão Top. Ela é dotada de um cano Crosman, raiado com choked (ídem BSA Super Tem) e no caso específico da minha, ao retirar o o’ring interno do suporte, ele ficou “flutuante”, o que proporcionou ganho considerável na sua precisão. Ou seja, o que já era bom, ficou melhor ainda. Além disso, ele é Bull Barell, o que garante um disparo bem silencioso. A Marauder trabalha com pressões que variam de 1700PSI(120BAR) a 3000PSI(206BAR). Em razão deste recurso, ela tanto utiliza o PCP como o CO2. Ela pode ser carregada com o uso de uma bomba de mão como por um cilindro de alta pressão. Este recurso, facilita muito a sua maneabilidade, principalmente para aqueles que a utilizam na prática do tiro ao ar livre.
DADOS do FABRICANTE.
Som: cerca de 85dB.(considerado, baixo-médio).
Comprimento do cano: 508mm.
Comprimento total: 1092mm.
Capacidade do magazine(carregador): 10 tiros.
Cano: raiado com choked(“afunilamento” antes da coroa).
Sistema de mira aberta: indisponível.
Sistema de mira ótica: trilho (dovetail) de 11mm.
Peso: 3,4kg. (sem luneta)
Gatilho: ajustável de 2 estágios.
Peso do gatilho: aprox. 680gr.
Soleira: original, ventilada. A minha está com uma ajustável.
Propulsão: PCP(Pre-Charged Pneumatic) ou CO2
Segurança: Manual (alavanca à frente do gatilho)
Configuração: Rifle.
Desmontando a Marauder.
Conjunto válvula/suporte do manômetro.
Válvula.
Parte traseira da válvula.
“pilotinho” da válvula.
Interior da válvula.
Mola do “pilotinho”
Base do Manômetro.
Suporte do manômetro(int. cilindro) e manômetro.
Manômetro- conjunto montado no tubo de pressão.
Vista interna do martelo.
Colocação do martelo no tubo de pressão.
Transferport.
Transferport instaldo no tubo de pressão.
Instalação da culatra (Breech) no tubo de pressão.
Ponteira de alinhamento do cano no Bull Barell.
Desmontagem do conector de carregamento.
GATILHO.
O mecanismo como pode-se ver nas fotos, é totalmente metálico. Possui vários ajustes tais como:
Regulagem do peso do conjunto do gatilho(A),
Regulagem do 1º estágio(B)
Regulagem do 2º estágio(C).
Posição do gatilho(mais avançado ou mais recuado) (D).
Como se não bastassem todos estes ajustes, para deixar o gatilho no padrão “cabelinho”, eu retirei a mola conforme mostram as fotos abaixo. A retirada desta mola do gatilho, reduziu o seu peso em mais de 40%.
MAGAZINE
Como tudo na Marauder prima pela simplicidade, o mecanismo do magazine não foge a regra. Nada de alavancas nem travinhas. Uma mola central,em seu interior(vide foto) é responsável pelo movimento de municiamento. Ou seja, puxou o ferrolho para traz ele automaticamente já posiciona o chumbo na culatra do cano. Empurra-se o ferrolho à frente e pronto. Está carregado. Para municiá-lo, basta deslizar o display de acrílico, que é numerado de 1 a 10 no sentido horário, até que ele trave. Coloca-se o primeiro chumbo e inicia-se o movimento deslizante no sentido anti-horário colocando um chumbo em cada posição. Ao chegar no ponto inicial, é só travar(ouve-se um click) e está pronto para ser inserido na culatra pelo lado direito. Aliás, para quem é destro, é uma mão na roda. Um detalhe, ao se puxar o ferrolho após o 10 tiro, o magazine faz com que o ferrolho fique travado indicando a necessidade de sua troca por outro. Este outro ao ser colocado, basta empurrar o ferrolho à frente que a arma está carregada.
BULL BARELL.
Este é mais um dos pontos altos da Marauder. O sistema composto por quatro câmaras, funciona tão bem que as vezes só se ouve o som metálico do martelo batendo no piloto da válvula de disparo. Teste efetuado pelo Paul Capello obteve um valor pouco maior que 85dB. O mesmo teste efetuado na S410 XTRAC-FAC alcançou 101,2dB.
CORONHA.
Feita de Faia(um tipo de madeira de Lei), é uma peça muito bem acabada. Leve, possui enpunhadura ambidestra, o que facilia a vida de destros e canhotos. Na minha, retirei a soleira ventilada e coloquei uma ajustável. Resultado, a empunhadura da arma tornou-se muito mais firme e confortável. A fixação da parte mecênica nela, é feita por um único parafuso o que facilita a desmontagem para manutenção.
AJUSTANDO A PRESSÃO DE CARREGAMENTO.
A Marauder foi projetada para trabalhar numa faixa de carregamento que vai de 1700 a 3000PSI. Isto é feito, ajustando-se a pressão da mola do martelo(hammer spring) e o curso do martelo, através de um parafuso central. O acesso tanto à mola quanto ao parafuso, é feito, introduzindo-se uma chave Allen de ¼ (para a mola) e 1/8 (para o parafuso) por um orifício rosqueado no final do tubo de pressão. Na minha arma, por motivos estéticos, aproveitei a rosca e coloquei um parafuso neste orifício. Um dos segredos da Marauder é encontrar o ponto de equilíbrio destes ajustes. Dele, vão depender o consumo de ar por tiro e a velocidade.
AJUSTE "FINO" DA VELOCIDADE.
Este ajuste, é feito de uma forma precisa para que você possa obter a velocidade que você deseja, dentro dos limites de capacidade da arma. Para isto, é necessário retirar a parte mecânica da arma da coronha. Ele é feito por um parafuso de ação, localizado no corpo da válvula. Quanto mais fechado(sentido horário) menos ar passa pelo Transferport. Conseqüentemente, menos ar passa para o cano, e a velocidade diminui. Girando-o no sentido anti-horário, o fluxo de ar aumenta e a velocidade também. Este ajuste, como todos os demais na Marauder, é muito sensível. Basta dizer, que ¼ de volta faz uma diferença considerável no valor da velocidade. Para ter acesso a este parafuso, é necessário inserir uma chave Allen 3/16, retirar um outro parafuso que funciona de trava(foto 1). Feito isto, e com a mesma chave, dá-se início ao ajuste propriamente dito(foto 2). A partir deste ponto, é que você perceberá que a velocidade ficará quase que constante.
_foto1______________________________foto 2
É possível fazer um furo na coronha de modo que esta regulagem, possa ser feita sem a necessidade de se retirá-la. É uma um recurso, contudo, de gosto duvidoso.
Outra forma de se alterar a Vo, não só da Mrod como de qualquer outra PCP, é trocando o Transferport por outro de diâmetro interno menor. Este alías, será um dos próximos ajustes que pretendo fazer. Minha intenção é deixá-la com uma velocidade em torno de 270 a 275m/s com munição de pouco mais de 15gr e numa pressão de saída do transferport de 1600PSI(110BAR).
AGRUPAMENTOS
Todos os testes foram feitos, carregando-se a Mrod com 2600PSI(180BAR) de pressão inicial. Foram feitos agrupamentos à distâncias de 18, 23, 28 e 33m. Ou sejam, as mesmas distâncias para provas de silhueta metálica 1/5, disputadas aqui no Rio. Como na prova existem 5(cinco) silhuetas por distância, foram feitos 5 tiros por tipo de chumbo em cada uma das distâncias. (5x18, 5x23, 5x28, 5x33). Para cada distância, foi registrada a pressão inicial. Este método, proporcionou uma visão do desempenho de cada tipo de chumbo, em relação às distâncias. Ou seja, para uma determinada distância, foi possível detectar o chumbo que melhor agrupa. Depois de testar diversos tipos e marcas de chumbo, os que apresentaram os melhores resultados foram:
Crosman Premier “Domed”
Crosman Premier “Hollow Point
Barracuda Match Extra Heavy
JSB Match Exact RS
Portanto, com os dados acima, podemos concluir que na minha Mrod, para 18m o melhor chumbo foi o Brracuda, para 23m o CP“Domed”, para 28m e 33m o CP Hollow Point.
VELOCIDADE
Com os chumbos acima, foram feitos testes de velocidade (Vo), que apresentaram os seguintes valores:
Bem, num primeiro momento, estes são os resultados que eu queria passar para vocês. A Marauder como dito anteriormente, é uma arma que oferece uma gama muito grande de ajustes. Por isso, à medida que eu for fazendo novos ajustes, atualizarei este review. Semana passada, recebi o cano LW de 24’ que vou colocar nela (uma obra de arte). É claro que isto vai implicar num aumento do comprimento do Bull Barrel já que seu cano original tem pouco mais de 20’, e conseqüentemente, o deslocamento de seu centro de gravidade mais para a frente da arma. Já estou trabalhando também num novo Transferpor. Minha intenção, é aumentar a Vo e diminuir o consumo de ar. Minha meta é atingir uma Vo em torno de 280m/s a 1600PSI(110BAR) com munição de 15,9gr.